terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Os trotes Brasil afora

Muito bem. Você deve estar morrendo de medo da semana de recepção depois do que viu nos telejornais hoje.

Você deve ter visto o bixo que desmaiou no carro do pai de tão bêbado, o fedido da veterinária de Leme [eu sei o q fizeram com ele... coitado] e o bixo que levou chicotadas.

Papai, Mamãe e cia limitada devem estar colocando na sua cabeça: "não vai não, quer morrer?".

Pois faça o seguinte: levante suas mãos para os céus e agradeça a Deus por fazer o curso que se matriculou, em São Carlos.

O trote da licenciatura, por exemplo, é um dos mais sossegados. É tinta, ovo, desfile, melancia na cabeça, chamar o Mestre Splinter no bueiro... É só zuação. Conversei com um bixo, que está na segunda graduação, que reconheceu isso. "Lá [onde eu estudei] eram dias em claro vendo se aguentava cansaço físico, fome, e o pior: pressão psicológica. Aqui os trotes são para rir, brincar. [Aqui] eu ria dois outros, daí eu passei de boa, sem problema nenhum", disse o bixo.

Em São Carlos, em geral, só são pesados os trotes da Federal [¡xupa!]. Dizem que hoje ocorreu violência na medicina e numa engenharia da vida... Uma bixete minha relatou que uma amiga sua sofreu um trote bem mais pesado.

Mais uma vez: VOCÊ NÃO É OBRIGADO A NADA!

E esses caras que dão trote violento não tão com nada, vide o artigo da Wikipedia sobre trote.

Para a semana que vem, esperem mais tinta, ovo, pedágio e Mestre Splinter [e o pessoal da engenharia, esperem barro também].

Fiquem tranquilos. Trote violento dá expulsão da faculdade, e o telefone está na sua mão*: 0800 012 10 90.


Até segunda!



*Somente para alunos USP.

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